quarta-feira, 3 de março de 2010

APRENDER A REZAR...

VAMOS APRENDER A REZAR????
Lembrai-Vos, ó piíssima Virgem Maria... "Lembrai-Vos, ó piíssima Virgem Maria, que nunca se ouviu dizer que algum daqueles que têm recorrido à Vossa protecção, implorado a vossa assistência e reclamado o Vosso socorro, fosse por Vós desamparado. Animado eu, pois, com igual confiança, a Vós, Virgem, entre todas singular, como a Mãe recorro; de Vós me valho; e, gemendo sob o peso dos meus pecados, me prosto aos Vossos pés. Não desprezeis as minhas súplicas, ó Mãe do Filho de Deus Humanado, mas dignai-Vos ouvir-me, propícia, e alcançar-me o que vos rogo. Amen"

terça-feira, 2 de março de 2010

Apocalipse

ღ♥ SHOW DE GIFS & SCRAPS ღ♥/ORKUT MARIA NO LIVRO DO APOCALIPSE 12 Todo o livro do Apocalipse é repleto de uma linguagem de muitas imagens e números. Numa primeira vista, parece que o livro é enigmático, assustador e cheio de mistérios. Mas, apesar de usar uma linguagem "não muito clara", o autor quer reforçar a fé e a esperança dos cristãos frente às perseguições de dificuldades que na qual se encontrava a Igreja primitiva. O uso deste tipo de linguagem (Gênero literário) é bem simples de se explicar: João está preso. Ele manda cartas para os cristãos. Usa linguagem simbólica que só os cristãos entendiam. Caso contrário, as correspondências não chegariam ao seu destino. Portanto, cada imagem, cada número, cada ação...tem o seu significado. Mas nós vamos nos ater somente naquelas passagens que podem fazer referência à pessoa de Maria. Neste caso, o capítulo 12, principalmente porque tem algumas referências sobre uma "mulher vestida de sol". O Capítulo pode muito bem ser dividido em três partes que apresentam três cenas com os seguintes personagens: 1)1ª cena (Ap 12, 1-6): a mulher, o dragão e a criança. 2)2ª cena (Ap 12, 7-12): a guerra entre as forças de Deus (Miguel) e do mal (Satanás) 3)3ª cena: (Ap 12, 13-17): a mulher perseguida pelo dragão que é vencido. Vamos analisar estas três cenas... 1ª Cena : Ap 12, 1-6 1 E viu-se um grande sinal no céu: uma mulher vestida do sol, tendo a lua debaixo dos seus pés, e uma coroa de doze estrelas sobre a sua cabeça. 2 E estando grávida, gritava com as dores do parto, sofrendo tormentos para dar à luz. 3 Viu-se também outro sinal no céu: eis um grande dragão vermelho que tinha sete cabeças e dez chifres, e sobre as suas cabeças sete diademas; 4 a sua cauda levava após si a terça parte das estrelas do céu, e lançou-as sobre a terra; e o dragão parou diante da mulher que estava para dar à luz, para que, dando ela à luz, lhe devorasse o filho. 5 E deu à luz um filho, um varão que há de reger todas as nações com vara de ferro; e o seu filho foi arrebatado para Deus e para o seu trono. 6 E a mulher fugiu para o deserto, onde já tinha lugar preparado por Deus, para que ali fosse alimentada durante mil duzentos e sessenta dias. Este "grande sinal" significa a importância do acontecimento; " Céu", mais que morada de Deus, simboliza o lugar onde estão as forças transcendentais que interferem na história humana; "Mulher vestida de sol" numa primeira leitura não se refere a Maria (Maria não apareceu no céu, não deu à luz no céu e muito menos o menino foi levado para junto de Deus. Foi exatamente o contrário...Ele veio de Junto de Deus, no mistério da encarnação) faz alusão à glória de Deus que reveste o seu povo. O sol que ilumina; "Tem a lua debaixo de seus pés" significa o domínio sobre as coisas temporais; "Coroa de doze estrelas" lembra as doze tribos de Israel, bem como os doze Apóstolos recompensados no final dos tempos; "Dores de parto" recorda todo o sofrimento vivido pelo povo do Antigo Testamento, bem como as perseguições da comunidade do Novo Testamento que quer continuar gerando Jesus para a humanidade através do seu testemunho; "Dragão de sete cabeças e dez chifres" representa o poder político e dominador da época. As "sete cabeças" simboliza a plenitude (o número sete significa a plenitude, a totalidade) de poder. Os "dez chifres" representam os dez governadores senatorias do Império Romano; O "diadema" sobre cada uma das cabeças, referem-se à linhagem nobre de cada um dos governadores. Tanto a Mulher como o Dragão são colocados juntos e em contraposição, simbolizando que as forças do bem e do mal travam um conflito constante na história; A Mulher "deu à luz a um filho, um varão que irá reger todas as nações com um cetro de ferro". Este versículo lembra o Salmo 2, 7b-9 (Tu és meu Filho, hoje te gerei.8 Pede-me, e eu te darei as nações por herança, e as extremidades da terra por possessão. 9 Tu os quebrarás com uma vara de ferro; tu os despedaçarás como a um vaso de oleiro. ). Não se refere ao nascimento de Jesus em Belém, mas sim na Paixão, quando então sairá vitorioso pela Ressurreição; O "deserto" tanto significa o lugar da tentação (Jesus foi tentado no deserto durante 40 dias e 40 noites) com também o lugar da proteção de Deus; 2ª Cena: Ap 12, 7-12 7 Então houve guerra no céu: Miguel e os seus anjos batalhavam contra o dragão. E o dragão e os seus anjos batalhavam, 8 mas não prevaleceram, nem mais o seu lugar se achou no céu. 9 E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, que se chama o Diabo e Satanás, que engana todo o mundo; foi precipitado na terra, e os seus anjos foram precipitados com ele. 10 Então, ouvi uma grande voz no céu, que dizia: Agora é chegada a salvação, e o poder, e o reino do nosso Deus, e a autoridade do seu Cristo; porque já foi lançado fora o acusador de nossos irmãos, o qual diante do nosso Deus os acusava dia e noite. 11 E eles o venceram pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do seu testemunho; e não amaram as suas vidas até a morte. 12 Pelo que alegrai-vos, ó céus, e vós que neles habitais. Mas ai da terra e do mar! porque o Diabo desceu a vós com grande ira, sabendo que pouco tempo lhe resta. Entram em cena novos personagens: Miguel e seus anjos. A luta que começa no céu desce à terra. Nesta cena não aparece mais a figura da "mulher" e sim "Miguel e o Dragão". O Dragão é descrito como a "antiga serpente". Faz lembrar Gn 3,15 ( Porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua descendência e a sua descendência; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar) que já foi vencida. Conforme o texto, esta vitória sobre a serpente se deu "pelo sangue do cordeiro" (sacrifício deJesus). 3ª Cena: Ap 12, 13-17: 13 Quando o dragão se viu precipitado na terra, perseguiu a mulher que dera à luz o filho varão. 14 E foram dadas à mulher as duas asas da grande águia, para que voasse para o deserto, ao seu lugar, onde é sustentada por um tempo, e tempos, e metade de um tempo, fora da vista da serpente. 15 E a serpente lançou da sua boca, atrás da mulher, água como um rio, para fazer que ela fosse arrebatada pela corrente. 16 A terra, porém acudiu à mulher; e a terra abriu a boca, e tragou o rio que o dragão lançara da sua boca. 17 E o dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra aos demais filhos dela, os que guardam os mandamentos de Deus, e mantêm o testemunho de Jesus. 18 E o dragão parou sobre a areia do mar. Esta cena tem como cenário, a terra. Os personagens são: o dragão e a mulher e sua descendência. Já que o dragão perdeu a batalha para Miguel e seus anjos, ele volta-se contra a mulher, que, por sua vez, consegue escapar pela proteção de Deus. Assim, a descendência da mulher (A Igreja), "os que guardam os mandamentos de Deus, e mantêm o testemunho de Jesus", são continuamente ameaçados pelas forças do mal (serpente). Mas Deus aparece sempre com sua força protetora encorajando os filhos para a vitória final. Conclusão: O Capítulo 12 do Apocalipse é um texto que deve ser interpretado, primeiramente como sendo eclesiológico (A Igreja peregrina que sofre, é perseguida, mas que tem a força de Jesus e do Espírito Santo de Deus para vencer as armadilhas do mal), depois mariológico (Maria, mãe da Igreja que camin www.catlicanet.com

segunda-feira, 1 de março de 2010

...um testemunho....

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Maria é minha Mãe Minha história de amor com Maria começou quando Deus, em seu imenso Amor, criou-me e colocou-me nos braços de Maria para que, como Mãe, cuidasse de mim. Ouso dizer que Maria decidiu-se por ser minha mãe e cuidar de mim. Demonstrou isso em vários fatos de minha vida.Logo que nasci mamãe consagrou-me a Nossa Senhora Aparecida. Fui batizada no dia da Imaculada Conceição (08/12).Passei um tempo numa igreja evangélica, mas lá não era o meu lugar. Voltei ao seio da verdadeira Igreja, onde fiz a Primeira Comunhão e recebi o Crisma. Costumava ir à missa todos os domingos, mas não dava o verdadeiro valor. Hoje, percebo que era indiferente a Deus; infelizmente, como muitos, era católica apenas pelo nome. Participei de vários encontros de jovens, mas não mudava muita coisa, continuava na indiferença. Até que Deus decidiu dar um basta nessa situação.No dia 29 de novembro de 1992, minha vida mudou radicalmente. Participei do primeiro encontro de jovens da RCC na minha paróquia, cuja padroeira é Nossa Senhora da Paz, e nesse dia houve a Efusão do Espírito Santo. Lembro que já na fila para receber a oração meu coração estava disparado. Rezaram por mim, foi muito simples, não aconteceu nada de extraordinário. Voltei ao meu lugar e, com o coração ainda disparado, fiquei rezando. Terminada a oração fomos para o intervalo do lanche.Enquanto saía, passando em frente ao sacrário, senti uma moleza e caí. Pensei que fosse o que eles haviam explicado como repouso no Espírito Santo, pois me sentia em paz; mal sabia que naquele momento Deus fazia uma grande cura em meu coração. Meu físico não resistiu, minha pressão subiu demais e tive de ir para o hospital.No carro, com meus pais, enquanto passávamos pela Igreja Matriz, vi uma Senhora muito bela ao meu lado, usando uma túnica cor de rosa, que me olhava com muito amor. Na hora, disse à minha mãe que tinha visto Maria e pedi que rezasse uma Ave-Maria comigo. Mesmo achando que eu estava ficando “louca”, mamãe rezou comigo e uma grande paz invadiu meu coração.Sentia necessidade de estar perto de Deus ou de coisas que me lembrassem dele. No corredor do hospital, mesmo debilitada, precisei dizer a um acidentado que ele era amado por Jesus. E que grande alegria poder dizer algo que eu havia experimentado! Aos poucos, minha pressão foi melhorando e voltei a tempo de coroar aquilo tudo com a Santa Missa. Até hoje não entendo direito o que aconteceu, mas sei que não preciso compreender o que Deus faz em minha vida, apenas colher os frutos, que são muitos. Fui envolvida por uma grande alegria, um profundo desejo de anunciar a todos o amor de Jesus. Engajei-me no grupo de jovens da paróquia, disposta a trabalhar para Deus.Depois disso, minha vida não foi mais a mesma. Já não era indiferente a Deus e às suas “coisas”. Pelas mãos de Maria, houve uma grande cura em meu coração.Após um certo tempo, ao preparar-me para pregar sobre o “Silêncio de Maria” em um encontro de jovens, relembrava essa experiência para testemunhá-la; questionei-me sobre qual Nossa Senhora seria aquela, estranhando o fato dela não estar com seu manto, como se vê nas imagens. Então, tive o entendimento de que estava sem o manto porque ele estava sobre mim. Eu estava, e continuo, sob os cuidados de Maria, sob seu manto.Como Mãe, sua presença foi sempre constante. Recebi de suas mãos muitas graças, dentre elas a Vocação Shalom.Outro momento muito importante foi minha consagração como fiel escrava de Maria (cf. S. Luís Maria Montfort) em 1999. Em uma formação pessoal, depois de uma experiência de oração com Maria, foi sugerido que eu me consagrasse a ela. Então, junto com alguns irmãos, em Salvador-BA, pelas mãos do Pe. Bruno, membro da Congregação Irmãos de São João, fui consagrada à Virgem Maria e ungida com o óleo da Porta do Céu. Foi um momento simples e único em minha vida. Formalizei algo que já era real em minha vida: a consagração a Maria.Hoje, no segundo ano do noviciado na Comunidade de Vida Shalom em Fortaleza, posso dizer que teria muito a testemunhar, pois foram muitos os presentes, graças, curas e até milagres recebidos por Maria. Muitas vezes na minha fraqueza, nas minhas dores corri para o seu colo de Mãe, meu lugar. Diante de tudo vivenciado com Maria, faço um questionamento: Quem é Maria para você? A minha resposta é: minha Mãe! Qual é a sua? Que você possa dizer comigo: Maria é, antes de tudo, minha Mãe! Luciana Mariano da Silva Publicada por A. em 10:06:00 /www.luzeirosantamaria.blogspot.com/2008/12/maria-...