sábado, 17 de agosto de 2013

TEMOS UMA MÃE NO CÉU

Falar de Maria é tão gratificante, é maravilhoso saber que no céu temos uma mãe.
Saber que ela cuida de nós como cuidou de Jesus, intercede pelas nossas necessidades.
Eu amo Maria e sou muito feliz em saber que no céu eu tenho uma mãe.
por isso hoje posto uma matéria linda que vem reafirmar que "TEMOS UMA MÃE NO CÉU".




 Dogma da Assunção de Maria

"Apareceu em seguida um grande sinal no céu: uma mulher revestida do sol, a lua debaixo dos seus pés e na cabeça uma coroa de doze estrelas ".

(Ap 12,1) 

Esta passagem do livro do Apocalipse é proclamada na Missa da Assunção de Nossa Senhora. Sgundo o ensinamento oficial da Igreja, a humilde jovem de Nazaré, escolhida e preparada desde toda a eternidade por Deus e para ser mãe de seu Filho Jesus, foi elevada em corpo e alma à glória do céu. Se hoje está "vestida de sol", não se deve a um mérito seu ou ao resultado de seus esforços mas, sim, à escolha feita por aquele que "nos abençoou com toda bênção espiritual em Cristo, e nos escolheu nele antes da criação do mundo" (Ef 1,3-4).

Como foi o fim de Maria?

Ignoramos como e quando se deu a morte de Maria, e mesmo se houve realmente morte. Os orientais preferem falar da dormição de Maria. Os Evangelhos, os Atos dos Apóstolos e as epístolas não fazem referência a isso, já que procuram nos descrever os ato e as palavras de Jesus. E mesmo quando falam dele, fixam-se no que é necessário para a compreensão de sua missão e mistério. Não entram em pormenores que poderiam interessar à nossa curiosidade, mas que não são essenciais a fé.





A fé nos ensina que Maria foi assunta ao céu em corpo e alma, isto é, foi glorificada de forma total e completa. Ela já é o que somos chamados a ser após a ressurreição da carne.

O que nos diz a Bíblia ?

A Bíblia silencia sobre a Assunção de Maria. A Palavra de Deus, que poucos dados nos apresenta para uma biografia mariana, não entra em pormenores sobre o final de sua existência. Há, contudo, algumas passagens que, embora não sejam referências diretas, foram interpretadas pela grande Tradição da Igreja como referentes à sua glorificação:

"Porei ódio entre ti e a mulher, entre a tua descendência e a dela. Esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar" (Gn 3,15). O combate entre a serpente e a mulher não poderia ficar pela metade. Assim, a vida de Maria, toda voltada para Deus e para os outros, só poderia culminar na sua Assunção. Para o apóstolo Paulo, ser vitorioso significa vencer não só o pecado mas também a morte (cf. 1 Cor 15,54).
"Levantai-vos, Senhor, para vir ao vosso repouso, vós e a arca de vossa majestade" (Sl 131(132),8). A arca era o lugar da presença divina e tornou-se imagem de Maria. A primeira arca levou as duas tábuas da Lei; era o símbolo da presença de Deus e, enquanto presença de Deus, era incorruptível. Maria, na qual repousou não um símbolo, mas o próprio Deus, foi glorificada sem conhecer a corrupção.
"Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo" ( Lc 1,28). A Assunção é a expressão final dos favore divinos, dos quais Maria estava repleta.
Apocalipse 12: sobre a mulher vestida de luz, as trevas não têm mais poder. Maria participa da glória do Filho, assim como participou de sua vida, perseguição e morte.
O que o dogma da Assunção ensina ao homem de hoje?

A definição dogmática diz que Maria foi assunta ao céu. Sua Assunção mostra o valor do corpo humano, templo do Espírito Santo. Também ele é chamado à glorificação. Nosso corpo não nos é dado para ser instrumento do pecado, para a busca do prazer pelo prazer, mas para a glória de Deus.

O dogma da Assunção nos dá uma certeza: Maria já alcançou a realização final. Tornou-se, assim, um sinal para a Igreja que, olhando para ela, crê com renovada convicção nos cumprimentos das promessas de Deus. Também nós somos chamados a estar, um dia, com a Santíssima Trindade. Olhando para o que Deus já realizou em Maria, os cristãos animam-se a lutar contra o pecado e a construir um mundo justo e solidário, para participar, um dia, do Reino definitivo.

Uma mulher já participa da glória que está reservada à humanidade. Nasce, para nós, um desafio: lutar em favor das mulheres que, humilhadas, não têm podido deixar transparecer sua grande vocação. Em Maria, a dignidade da mulher é reconhecida pelo Criador. Quanto nosso mundo precisa caminhar e progredir para chegar a esse mesmo reconhecimento!

É preciso estarmos atentos a um risco: a verdade sobre a Assunção de Maria, sobre sua glorificação antecipada, pode fazer com que passemos a vê-la distante de nós, muito acima de nossa vida e de nossa realidade. Crer na Assunção é proclamar que aquela mulher que deu à luz num estábulo, entre animais, que teve seu coração traspassado, viveu no exílio, foi exaltada por Deus e, por isso mesmo, está muito mais próxima de nós. A Assunção mostra as preferências de Deus por aqueles que são pobres, pequenos e pouco considerados neste mundo.

Conclusão

A Assunção de Maria lembra-nos o objetivo de nossa vida: estra, um dia, eternamente, com Deus. Uma irmã e mãe nossa -irmã na ordem da ciração, mãe na ordem da graça -, já está com deus. Renova-se em nosso coração a esperança de recebermos, tamb´me, idêntico prêmio.



Fonte Consultada: Com Maria a Mãe de Jesus/ Murilo S.R. Krieger - São Paulo: Paulinas, 2001.

Nenhum comentário:

Postar um comentário