sábado, 25 de setembro de 2010

CARTA DO PAPA JOÃO PAULO II

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João Paulo II 
Carta Apostólica do Santo Padre por ocasião do 1700° aniversário do Batismo do Povo Armênio





Armênia. Maria, Mãe da Luz

5. A palavra "Iluminador", com a qual é designado São Gregório, realça, muito bem, sua dupla função na história da conversão do vosso povo. De fato, "iluminação" é a palavra tradicional na linguagem cristã, para indicar que, mediante o Batismo, o discípulo, chamado das trevas por Deus, para viver a sua admirável luz (cf. 1 Pd 2, 9), é inundado pelo esplendor de Cristo "luz do mundo" (Jo 8, 12). N'Ele, o cristão encontra o profundo significado da sua vocação e da sua missão no mundo.

Mas a palavra "iluminação", na acepção armênia, enriquece-se de um ulterior significado, porque também indica a difusão da cultura através do ensinamento, confiado em particular aos monges-mestres, continuadores da pregação evangélica de São Gregório. Como evidencia o historiador Koriun, a evangelização da Armênia levou consigo a vitória sobre a ignorância.

9. O meu pensamento se dirige para a "Mãe da Luz, Maria, a Virgem santa que gerou, segundo a carne, a Luz que provém do Pai, e se tornou o alvorecer do Sol de justiça". (Catholicos, Isaac III, Hino para a festa da Santa Cruz). Venerada com profundo afeto com o título de Astvazazin (Mãe de Deus), ela está presente em todos os momentos da atormentada história daquele povo.

A ela se dirigem os fiéis com confiança, para solicitar sua intercessão junto ao Filho: "Templo da Luz sem manchas, tálamo inefável do Verbo, tu, que destruíste a triste maldição da mãe Eva, implora ao teu Filho Unigênito, que nos reconciliou com o Pai, para que nos prive de qualquer perturbação e conceda a paz às nossas almas"!


UM MINUTO COM MARIA




NOSSA SENHORA DA ACHIROPITA

História e Simbolismo da Devoção a Nossa Senhora da Achiropita



Em 580 D.C., o capitão Maurício, desviado pelos ventos, chegou a uma aldeia calabresa, na Itália. O monge Éfrem foi-lhe ao encontro e lhe disse: "Não foram os ventos que te conduziram para cá, mas Nossa Senhora, para que tu - uma vez Imperador - lhe construas um templo".

Em 582, Maurício tornou-se de fato Imperador e, cedendo à insistência do monge, decretou a construção do Santuário, que bem depressa chegou ao término. Um fato estranho chamou a atenção da comunidade. A imagem de Nossa Senhora que era pintada durante o dia, de noite desaparecia da parede.

Uma noite, de improviso, apareceu uma belíssima senhora que falou com o vigia e pediu para entrar no santuário. E como ela demorasse para sair, preocupado, ele entrou e não encontrou mais aquela senhora, mas viu que estava pintada no fundo da parede interna do templo, uma imagem lindíssima de Nossa Senhora. Ao saber disso, o povo acorreu àquele local e, entre lágrimas e cantos, aclamava: Achiropita! Achiropita!... O que significa: imagem não pintada pela mão do homem.

Seja lenda ou história, o fato é que desde o século doze, em Rossano Cálabro, esta devoção passou a ser oficialmente celebrada no dia 15 de agosto. Até hoje, no mundo inteiro, há somente duas igrejas dedicadas a Nossa Senhora Achiropita: uma na Itália, que atualmente é catedral; a outra é a Paróquia de Nossa Senhora Achiropita, no bairro Bela Vista (Bixiga), em São Paulo.

As bochechas são cheinhas e levemente rosadas. Os dedos roliços seguram uma criança que em tudo se parece com a mãe.

O rosto tem uma tonalidade escura, queimado pelo sol. Dona Ophélia sabe: a imagem é de uma mulher tipicamente calabresa. "Toda italiana é meio gordinha, tudo mangia macarroni". As vestes são fartas. Mãe e criança portam coroas douradas e brincos de brilhante. "Não importa com que roupa esteja vestida, a calabresa sempre está com um brinco", conta Antonieta.
A devoção a Nossa Senhora deve despertar no coração dos fiéis o amor filial a Maria, mãe de Jesus, o filho de Deus. Os vários títulos que ela recebeu são devidos aos lugares onde apareceu, ou aos pedidos particulares que Ela fez. Deus escolheu Maria para ser mãe do seu filho Jesus. Por ela ser Cheia de Graça, nenhum artista jamais conseguirá retratar numa tela sua beleza interior.